A amamentação é um período muito especial para a mamãe e o bebê, é onde se estabelece as mais belas conexões entre eles: a alimentação, o toque, o acolhimento…
Porém, não podemos deixar de falar sobre algumas dificuldades nessa fase: elas são muito comuns e podem surgir logo nas primeiras semanas de vida do bebê.
Por isso é importante todos estarem bem informados para quando as dificuldades aparecerem, inclusive, as pessoas que fazem parte da rede de apoio, para garantir a saúde e bem-estar da mamãe e do bebê.
Entre as dificuldades na hora do aleitamento materno podemos citar as mais comuns: dores no seio, baixa produção de leite, mamilos invertidos, inflamação nas glândulas mamárias (a conhecida mastite) e até a depressão pós-parto.
A origem delas são inúmeras, de ordem fisiológica (como a mastite ou fissuras no seio, por exemplo), social ou emocional. A seguir falaremos um pouco mais sobre, confira!
A dor pode acontecer por conta do bico do seio estar rachado, seios estarem muito cheios e até a pegada errada do bebê na hora amamentar.
Para garantir a pegada correta do bebê, é importante manter a boquinha dele aberta e que o mamilo seja direcionado ao céu da boca, pegando mais a parte debaixo da aréola do que a de cima. Essa posição ajuda o bebê retirar uma quantidade adequada de leite e a reduzir a possibilidade de dor da mãe.
Para aliviar a dor vale fazer compressas de gelo ou até as quentes, mas não deixe de consultar um profissional de saúde.
A baixa produção de leite pode ser causada por falta de descanso, estresse e problemas de saúde. Além dessas causas, pode ser também que a pega errada do bebê provoque a produção de leite reduzida.
Isso acontece porque a retirada de leite é o “comando” para o organismo materno produzir mais. Mas não se preocupe, além de praticar a pega correta do bebê existem meios de estimular a produção de leite.
O bico do seio virado para dentro também atrapalha na amamentação. Nesses casos é muito importante não recorrer a soluções que podem atrapalhar o processo de sucção do bebê, como conchas e bicos de silicone.
É possível amamentar mesmo nestes casos porque a pega do bebê pode ser na aréola toda e facilitar a sucção.
A mastite é uma inflamação que pode acontecer nas glândulas mamárias, causada por uma infecção bacteriana que entra na mama através do mamilo. Fique atenta caso tenha dor, vermelhidão, inchaço e calor na mama afetada.
Para tratar é importante contar com a ajuda de profissionais da saúde, que recomendam antibióticos. Ah e não deixe de amamentar, mesmo com dor, porque ajuda a aliviar a inflamação.
A depressão pós-parto influencia na amamentação porque tem um impacto emocional muito grande na mãe, que pode passar por falta de disposição de amamentar e cuidar do bebê.
Nem precisamos dizer que o apoio psicológico é fundamental para as mamães, não é? Busque ajuda de profissionais de saúde mental e não tenha medo de recomeçar, não se ache menos capaz por recomeçar. A amamentação é um processo de aprendizado!
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