A pandemia do novo coronavírus afetou o desenvolvimento de bebês e crianças. Devido ao isolamento social necessário para o controle da disseminação da doença, os pequenos perderam parte importante para o crescimento: a interação social. Contudo, a vacinação contra a Covid-19 foi liberada para o público infantil.
Dessa forma, bebês a partir de 6 meses podem receber a vacina contra a Covid-19 e ficarem protegidos da doença, já que os casos positivos para o coronavírus voltaram a aumentar. De acordo com a UNICEF, até junho de 2022, a Covid-19 levou cerca de 5.376 crianças menores de 5 anos a óbito no mundo.
Entenda qual a importância da vacinação contra a Covid-19 em bebês, qual imunizante deve ser utilizado e quais os possíveis efeitos colaterais da vacina.
A vacinação para as crianças é fundamental para proteger o corpo contra doenças. As vacinas são aplicadas para estimular o sistema imune, através da introdução de partes de vírus, bactérias, toxinas e proteínas que induzem a produção de anticorpos.
Com o retorno às atividades presenciais e o aumento de casos de coronavírus no país, a vacinação contra a Covid-19 para as crianças é ainda mais essencial, já que os pequenos estão bastante expostos ao vírus no dia a dia, seja nas escolas, ou até mesmo em casa, através dos pais.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a vacinação para bebês de 6 meses ou mais com o imunizante da Pfizer. Antes de aprovar a vacina para o público infantil, a Anvisa considerou análises de especialistas de associações médicas.
Dessa forma, a Anvisa consultou a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), para garantir a segurança do imunizante para a faixa etária.
As doses do imunizante para bebês a partir de 6 meses é identificada através do frasco com tampa de cor vinho. Assim, é possível garantir a aplicação correta da vacina, já que as doses para a faixa etária possuem concentrações diferentes.
O princípio ativo dos imunizantes da Pfizer, autorizado para o público infantil a partir de 6 meses, é o mesmo para os demais públicos. Contudo, a dosagem difere das vacinas autorizadas para crianças a partir de 5 anos e adultos.
Dessa forma, os efeitos colaterais da vacina contra Covid-19 em bebês são praticamente os mesmos que os identificamos em crianças maiores. Ainda assim, a Pfizer informa através da bula do imunizante quais são as reações mais comuns de acordo com a faixa etária.
De acordo com a Pfizer, as reações mais comuns em bebês e crianças de até 2 anos, que ocorrem em 10% dos vacinados são diminuição de apetite, febre, irritabilidade e sensibilidade e vermelhidão no local da injeção.
Outros efeitos como erupção cutânea (lesão na pele), diarreia, vômito e inchaço no local de injeção ocorrem entre 1% e 10% dos vacinados. Já efeitos incomuns como aumento dos gânglios linfáticos, alergia da pele com forte coceira, dor de cabeça, cansaço, lentidão de reações e reflexos e calafrios, foram identificados entre 0,1% e 1% dos vacinados
Os efeitos colaterais mais comuns em crianças de até 5 anos, ocorrem em 10% dos vacinados, são febre, diarreia, dor e vermelhidão no local da injeção e cansaço. Entre 1% e 10% dos vacinados sentem dor de cabeça, vômito, dor nas articulações, dor muscular, calafrios e inchaço no local da injeção.
Já efeitos incomuns em crianças de até 5 anos são aumento dos gânglios linfáticos, alergia da pele com forte coceira, diminuição de apetite, náusea, dor nos braços, além de cansaço físico e fraqueza intensa. As reações incomuns foram identificadas entre 0,1% e 1% dos vacinados.
A vacinação é fundamental para cuidar da saúde das crianças e assegurar um crescimento saudável.
A Carolina Baby sabe da importância da imunização em crianças, dessa forma, produziu o conteúdo com base na orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), além de dados da farmacêutica responsável pelo imunizante.
Acesse o blog da Carolina Baby e confira outras publicações para saber tudo sobre como cuidar da saúde das crianças.