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Introdução Alimentar: como iniciar?  

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O nascimento de um bebê é repleto de diversos momentos importantes e a introdução alimentar é um marco crucial na vida das crianças, abrindo portas para novos sabores e nutrientes.

 

Uma boa alimentação impacta diretamente no crescimento e na saúde dos pequenos. Além disso, fortalece o sistema imunológico, favorece o desenvolvimento cognitivo e previne doenças. Esse processo é essencial para garantir o bem-estar e evitar deficiências nutricionais na infância.

A alimentação saudável garante a saúde e o bom desenvolvimento das crianças, além de prevenir doenças e evitar deficiências nutricionais.

 

A amamentação e a Introdução alimentar 

Sabemos que a amamentação é fundamental até ao menos os seis meses de vida. Após esse período, porém, muitas mamães passam por questões que dificultam a amamentação.

Por isso, Carolina Baby te ajuda a introduzir da melhor forma possível alimentos que supram todas as necessidades nutricionais dos bebês.

 

  • Se a criança mama no peito, ao completar 6 meses, ofereça: 2 papas de frutas e 1 papa salgada;
  • Ao completar 7 meses, ofereça: 2 papas de frutas e 2 papas salgadas.
  • Ao completar 8 meses, a criança já pode receber a alimentação básica da família, desde que não sejam utilizados temperos industrializados, excesso de sal, pimenta, alimentos gordurosos como bacon, banha, lingüiça, entre outros;
  • A papa salgada deve conter um alimento de cada grupo: legumes e/ou verduras, cereal ou tubérculo, feijões e carne ou vísceras ou ovo.

 

Quais alimentos posso oferecer ao bebê?

A partir de 6 meses, além do leite materno, outros alimentos devem fazer parte das refeições da criança. Para que ela goste de vários alimentos, recomenda-se apresentar a ela a maior diversidade possível de alimentos saudáveis. Alimentos in natura ou minimamente processados devem ser a base da alimentação da criança e de toda família, ou seja, a maior parte dos alimentos consumidos devem ser desse grupo. Além disso, é importante usar com moderação sal e temperos na preparação da comida dos bebês.

 

O que não oferecer: Os ultraprocessados

 Alimentos ultraprocessados contém excesso de açúcares, gorduras e sais, sendo assim, não devem ser oferecidos aos bebês. Se o produto tiver muitos ingredientes com nomes estranhos, pouco conhecidos ou que nunca usamos em casa, é muito provável que o produto seja ultraprocessado. Confira uma lista desses alimentos:

 

  • Achocolatado;
  • Bebidas açucaradas e gaseificadas – refrigerantes, refrescos em pó, bebidas à base de frutas com ou sem soja (suco, néctar, refrescos), outras bebidas vegetais, xaropes com sabor (groselha, guaraná, uva etc.), bebidas com sabor de chocolate e sabor de frutas e bebidas “energéticas”. Os refrigerantes à base de cola e as bebidas à base de mate, chá preto ou guaraná “natural” têm substâncias que dificultam o aproveitamento do ferro e do cálcio pelo organismo, além de conterem cafeína, uma substância estimulante que pode deixar a criança agitada;
  • Cereais matinais açucarados;
  • Farinhas de cereais instantâneas com açúcar (de arroz, milho e outros);
  • Gelatina em pó com sabor. As versões comuns muitas vezes também têm adoçantes artificiais;
  • Geleia de mocotó industrializada;
  • Guloseimas, como balas, chicletes, pirulitos e chocolates;
  • Iogurte com sabores e tipo petit suisse;
  • Leite fermentado;
  • Biscoitos e bolachas doces e salgados simples;
  • Batatinhas de pacote;
  • Empanado de frango tipo nugget;
  • Macarrão instantâneo (massa e tempero);
  • Pão de forma, bisnaguinha e pão de queijo pronto para assar;
  • Salgadinhos de pacote;
  • Salsicha;
  • Sorvete industrializado.

 

Dicas para a introdução dos alimentos

Mesmo sendo um processo natural e que todos os bebês passam ou passarão, há formas de facilitar e qualificar o processo de introdução alimentar, para que seu filho aceite todos os alimentos que precisa sem resistência, de forma orgânica e espontânea. Confira as dicas:

 

  • A introdução dos alimentos complementares deve ser lenta e gradual (aos poucos);
  • No início, a criança pode rejeitar as primeiras ofertas, porque tudo para ela é novidade;
  • O leite materno continua alimentando a criança e protegendo-a contra doenças;
  • Há crianças que se adaptam facilmente às novas etapas e aceitam muito bem os novos alimentos. Outras precisam de mais tempo, não precisando esse fato ser motivo de ansiedade e angústia para as mamães e família;
  • Nesta fase, é necessário oferecer água tratada, filtrada e fervida, nos intervalos das refeições.

 

Saiba que

O seu bebê já não mama no peito, é importante procurar um profissional da saúde que dê orientações e te ajude a fazer a introdução necessária da melhor forma. A amamentação deve ser mantida idealmente até os 2 anos de idade ou mais. Sabemos, porém, que algumas mamães passam por complicações e não conseguem atingir esse período. Não há necessidade de sentir culpa – com a orientação necessária e tomando os cuidados com seu bebê, ele vai crescer forte e saudável!