A Depressão pós-parto, ou DPP, é uma condição específica em que um caso de depressão ocorre após o parto. Com todas as mudanças do corpo, os hormônios entram em desequilíbrio e podem favorecer a ocorrência de um caso depressivo na ex-gestante. Além das mudanças no corpo, sabemos que a chegada de um novo ser humano ao mundo pode mexer nas estruturas da vida, seja por condições socioeconômicas ou de saúde.
No Brasil, em média, 25% das mães apresentam sintomas de depressão no período de 6 a 18 meses após o nascimento do bebê. A prevalência global de DPP encontrada, é de 26,3%, mais alta que a estimada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para países de baixa renda, que é de 19,8%. Porém, é mais alta que os 13,4%, em uma amostra de puérperas de nível socioeconômico elevado (6). Segundo a OMS 75% dos pacientes nunca recebem o tratamento adequado, e quando se trata de depressão pós-parto, apenas 50% dos casos são diagnosticados, ficando o índice de mulheres que são devidamente acompanhadas abaixo de 25%.
Dentre várias possíveis causas, a DPP pode estar associada a fatores físicos, emocionais, estilo e qualidade de vida, além de ter ligação, também, com o histórico de outros problemas e transtornos. No entanto, a principal causa da depressão pós-parto é o desequilíbrio de hormônios em decorrência do término da gravidez.
O desequilíbrio de hormônios dessa fase pode ser desafiador, não apenas para a puérpera, mas para todos os envolvidos. Assim, é importante haver preparação e cuidados que preservem o conforto entre mãe, pai e bebê.
O apoio do parceiro e demais familiares é essencial para que o caso de depressão pós-parto não ocorra ou se agrave.
Um atendimento de saúde de qualidade na fase pré-natal também é determinante quando se trata da saúde mental das futuras mamães. Segundo o Ministério da Saúde, é importante que o profissional da saúde:
O puerpério é um estado de alteração emocional provisório, em que existe maior vulnerabilidade psíquica. Neste período, a mulher continua a precisar de amparo e proteção.
É importante que a família esteja de olho nos possíveis sinais de alteração no comportamento da mãe em relação à criança, se está conseguindo criar e manter um laço afetivo que perdure e faça a relação florescer e ser a melhor possível durante o resto da vida! A Carolina Baby te ajuda a perceber sinais de que a mamãe próxima de você pode estar precisando de apoio.
As alterações emocionais no puerpério manifestam-se basicamente das seguintes formas:
É importante ter uma rede de apoio efetiva, que possa cuidar das crianças em casos de necessidade, e se atender à situação da puérpera. Tudo isso é definidor para o não aparecimento do caso. Siga a Carolina Baby nas redes e acompanhe o blog para mais conhecimento sobre essas e outras ocorrências na vida gestante, puérpera, enfim, gravidinha e mamãe!